1. Campo Cultural
1.1 Cultura: uma perspectiva histórico-geográfica
1.2 Cultura: algumas definições e conceitos
Abordar a questão das definições e conceitos de “Cultura” implica, desde logo, aceitar um desafio de grande complexidade, atendendo a que este conceito tem múltiplos significados e significâncias e tem, também, variadas designações, conforme os campos dos seus utilizadores.
1.3 Campo Cultural
Utiliza-se o termo “campo” no sentido consagrado por Pierre Bourdieu devendo ser entendido como um “espaço estruturado de posições”, onde os actores sociais estão em confronto pelo acesso ao controlo dos seus campos específicos, no âmbito de regras estabelecidas e “Campo Cultural” como o campo intelectual, espaço de produção de bens simbólicos eruditos.
2. Europa e Cultura
2.1 Europa, União Europeia e Cultura
Quando se fala em Europa, na actualidade, importa ter presente as suas várias asserções: o Continente Europeu (50 países), a UE - União Europeia (28 países) e a UEM - União Económica e Monetária europeia (18 países).
2.2 União Europeia e Sector Cultural Comunitário
Ao nível da União Europeia os “aspectos culturais”, não assumidos como Política Cultural, passam por todas as suas grandes instituições: Parlamento Europeu, Conselho Europeu, Conselho da União Europeia e Comissão Europeia, bem como por outras mais específicas como: Comité das Regiões, Comité Económico e Social Europeu; Agências da União Europeia.
2.3 Programas Comunitários e Sector Cultural
O primeiro programa comunitário de apoio ao sector cultural, criado pela Comissão Europeia em 1977, intitulava-se Acção Cultural e fazia questão de sublinhar que “da mesma forma que o sector cultural não é a cultura, a acção comunitária no sector cultural não é uma política cultural”.
3. Políticas Culturais
3.1 Políticas Culturais na Europa e no Mundo
Os tecnocratas, por definição, confiam nas eficiência e eficácia do funcionamento dos “saberes” institucionais, independentemente dos contextos, não questionando nunca a validade do seu próprio conhecimento, nem e inevitabilidade dos “efeitos colaterais”, atendendo a considerarem o “conhecimento” baseado em leis naturais, imutáveis, fatalistas e inevitáveis.
4.1 Sector Cultural e "disputa de campo"
4.2 Sector Cultural em Portugal: uma perspectiva organizacional
Em linha com a tradição e a evolução do Campo Cultural - nomeadamente após a institucionalização da democracia formal em 1974 - foi desenvolvida uma Visão organizacional e um Modelo conceptual, como eventuais e possíveis pontos de partida para uma discussão alargada sobre Cultura, Campo Cultural e Sector Cultural em Portugal.
5. Gestão Cultural
5.1 Gestão Cultural Profissional
A Gestão Cultural Profissional é a actividade que integra de forma coerente todas as vertentes das organizações culturais: Estratégica, Operacional e Financeira, permitindo uma abordagem sistémica na procura sustentável da satisfação das necessidades e desejos de todos os Stakeholders (partes interessadas), nomeadamente os Criadores e os Públicos Culturais.
5.2 Gestão Cultural e Formação Especializada
5.2 Gestão Cultural e Formação Especializada
5.3 Gestão Cultural e Associativismo Profissional
Quer numa perspectiva antropológica e sociocultural, quer numa perspectiva tecnocrática e pós-moderna, o desenvolvimento de um domínio do conhecimento e de uma actividade profissional, orientada para a Gestão Cultural, poderá ser considerado como não fazendo sentido e sem qualquer utilidade para as sociedades contemporâneas do século XXI.
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